Lucineide

Rasga Mortalha

Compositor: Luiz Ribeiro

Sem sinais de arrependimento
Forçou o amor
Que em aspas ela fez

Foi tão triste
De um trono que não era seu
Quis ser o rei

Uma fina cortina
Os separava
Inocência morta, em portas trancadas
No frio duro da rua
Foi abandonada
E de roupas rasgadas
Hoje não chora mais

O seu pai, em desgosto
Sua mãe, em o obedecer

A lei e a moral
A obrigou com sua miséria viver
E a rotina de dor e encilhamento
Nem filha, menina, nem mulher
A morte antes distante sorria aos pensamentos
E dizia: Tu serás o que ela quiser

Uma fina cortina
Os separava
Inocência morta, a portas trancadas
No frio duro da rua
Foi abandonada
De roupas rasgadas
Hoje não chora mais

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